quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Verdade a qualquer custo?

Fiz uma grande asneira; cometi um erro de forma consciente, que podia e devia ter evitado a qualquer custo!

Decidi contar a verdade, pois havia uma terceira pessoa envolvida que merecia saber o que tinha acontecido, que tinha todo o direito de saber a verdade.

A pessoa com quem cometi esse erro continua a mentir; a terceira pessoa envolvida não acredita em mim, diz-me que eu tive um qualquer objectivo macabro por estar a contar o que aconteceu. Não aceita que seja a outra pessoa que esteja a mentir e até me acha uma pessoa doente a nível psicológico. Não aceita a verdade que, eu tenho a certeza, está do meu lado.

Isto faz-me pensar em variadas coisas que me incomodam verdadeiramente.

Sempre fui educada para dizer a verdade, pois esse é o caminho mais correcto, e foi por causa desta educação que decidi contar a verdade. É certo que a educação que recebi devia ter evitado que eu cometesse o erro que cometi e para isso não há outra desculpa que não seja a estupidez natural do ser humano.

Mas também me faz pensar o quanto o ser humano não está preparado para a realidade, para a verdade, preferindo continuar a viver numa mentira, numa realidade que idealizou mas que não existe verdadeiramente.

Faz-me pensar se, realmente, devemos dizer a verdade a qualquer custo. Porque, como neste caso, as pessoas podem não acreditar e somos apelidadas de malucas, mentirosas, intriguistas e outras coisas tais que possam passar pela cabeça dos outros.

É certo que a verdade, muitas vezes, nos magoa porque serve de um abre olhos para a realidade e em relação às pessoas que nos rodeiam; mas será preferível continuar a viver enganada, na tal realidade que idealizamos e que só existe no nosso imaginário de mundo perfeito?

É complicado perceber o ser humano, cada vez mais.

Apesar disto tudo, sinto-me bem com o facto de ter dito a verdade, por mais duro que tenha sido, por mais que não acreditem em mim, me ameacem e me acusem de ter vários problemas psicológicos.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

«Não tenhais medo»... de dizer!!!

Será que um simples «bom-dia» nos tira algum pedaço?? Ou um «gosto de ti» nos rouba um bocado do amor que dizemos sentir??

Hoje, pergunto-me, porque nos custa tanto dizer aquilo que pensamos, ou sentimos, àqueles que fazem parte de nós. É certo que as atitudes são importantes, e muitas vezes são aquelas que mais ficam guardadas na nossa memória; mas, caramba, acordar com um «bom-dia» muda logo o nosso despertar para o mundo e para mais um dia (e não me digam que nunca o experimentaram!!!).
Se somos amigos de alguém, no verdadeiro sentido da amizade, qual é o problema de o verbalizar de vez em quando?

O meu professor de Antropologia Teológica diz tantas e tantas vezes que devemos «empalavrar» os nossos sentimentos e os nossos sentidos mais vezes ao longo do dia; e eu não poderia concordar mais com esta ideia. É bom sentir, mas é muito mais gratificante fazer sentir.
Se pensarmos bem, quem somos nós sem os outros?? Desde o momento que somos concebidos somos também relação com o outro O facto de nos darmos ao outro é o que faz de nós pessoas em plenitude. A vida conquista-se na dádiva e não no individualismo! 

Ninguém é alguém sozinho, não tenhamos dúvidas disto!






terça-feira, 11 de novembro de 2014

Hoje é impossível não me lembrar de ti! 

Damn (!!!), o coração ainda dispara e fica a 100 à hora quando me lembro de todos os teus dias que passámos juntos ao longo destes 7 anos. Aliás, hoje seria o 7º aniversário que passaríamos juntos, mas o destino (?), os sonhos (?), as ambições (?) levaram-nos para longe um do outro.

Sempre fomos complicados de perceber, pelo menos é que os outros dizem! Mas nós, só nós, (quase) sempre nos entendemos. Não posso dizer que fizemos mal um ao outro, estaria a ser injusta contigo! Fiz-te mal, mas sei que também houve momentos em que te fiz bem e sorriste do meu lado. 
Hoje queria estar contigo, daqui a 5 dias queria que estivesses comigo... Fazes-me falta e sei que sabes disso melhor do que ninguém; e fazes-me falta por diversos motivos que agora não interessam nada. Basta dizer que me fazes falta e tu percebes. 

Hoje era o dia em que te "cravava" o café, em que te dizia que estás mesmo a ficar velho; mas não posso, ou melhor, sem ti do meu lado não tem tanta piada!!! Também sei o que me respondias quando te provocava desta maneira e eu ria-me para ti, talvez começasse a corar, e mudava de assunto porque me tinhas "atirado à cara" a mais pura das verdades e contra factos não há argumentos.

Fazes-me falta, mas sei e desejo todos os dias que estejas bem! Podemos já não falar todos os dias, e isso talvez seja sinal que estejas a criar raízes por aí; mas sei e desejo todos os dias que a nossa amizade (aquela amizade séria e verdadeira que todos acham estranha) se mantenha e (des)espero pelo dia que voltes, só por um bocadinho, só para um braço e uma conversa até de madrugada; só porque me fazes falta e me marcaste que nem tatuagem definitiva!!

Fazes-me falta, mas quero-te aí, bem onde estás, desde que estejas feliz!!

Feliz aniversário reles!!! 

sábado, 25 de outubro de 2014

Parece-me que vou ter de regressar aos diários em papel trancados a cadeado! Já não posso desabafar no meu espaço porque algumas pessoas não acham correto e querem logo internar-me no Magalhães de Lemos!!!
Enfim...

Conquistas (escrito a 23/10/2014)

A poucos meses de fazer os 28 descubro que ainda não te conquistei de verdade...
damn; estas coisas magoam!!! Foi pior que uma data de murros no estômago!

E, sim, conhecendo-me como me conheço, sei que tão cedo esta mágoa não vai passar; por mais esforços que faças em disfarçar que o que disseste é a mais pura das verdades, daquelas verdades que, mais tarde ou mais cedo, teriam de ser ditas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

     Hoje é dia 20 de Outubro de 2014 e desde Setembro até ao dia de hoje fui (re)aprendendo que nada nesta vida é como nós queremos!! 
     Não têm sido meses fáceis. A desilusão parece que está sempre sentada à minha porta para me acompanhar no dia-dia-dia, e tem conseguido!
     Durante todo o verão fiz planos para mudar de Faculdade e de cidade! Já tinha tudo planeado na minha cabeça e os planos faziam sentido, não só para mim, mas para todos os que me rodeiam!! Chegado o dia de fazer a dita transferência dizem-me que esta afinal não vai ser possível e isto foi como que tivesse aceite um daqueles desafios dos "banhos gelados"... E aquilo custa mesmo!! Bem, mas não havia nada a fazer e voltei para a turma que me acompanhou nos últimos dois anos lectivos. Não estou mal, não pensem!!! Adoro aquelas Pessoas e, tirando um ou outro, também gosto muito dos professores (doutores) que fazem parte do corpo docente! Aliás, alisando bem as coisas, até estou a ter aulas com professores muito bons e com colegas do melhor que há!!! Por isso, nem tudo foi mau!
     Em maio deste ano, depois de fazer o luto necessário, conheci uma pessoa. Caramba, parecia ter sido feito à medida para mim!!! Fazia-me rir, sentir borboletas no estômago!! Como andava eu feliz!!! Os meses que se seguiram foram feitos de cumplicidade, confiança, amizade, carinho, compreensão... tudo de bom a que tínhamos direito!!! Mas o verão acabou, os sentimentos começaram a esfriar, o entusiasmo e a magia foram desaparecendo aos poucos e ele começou a demonstrar uma faceta com a qual eu não soube lidar e o fim aconteceu! Se foi uma decisão egoísta? Talvez... Mas também foi uma decisão muito ponderada da minha parte e em relação a isso, por muito que custe agora, não haverá volta a dar.
     Agora só me resta a faculdade para me entreter, o que já de si, não é coisa pouca! Mas quero mais, quero ser mais, quero dar mais!!! E para isso tenho o meu GJS!!! Caramba, tinha saudades de sábados como este que passou!!! Rezar juntamente com mais 53 jovens e adolescente dá para sentir o coração a aquecer e a encher-se aos poucos; e não restam dúvidas que Deus está ali presente, para nos ouvir, para nos perdoar, para nos abraçar e dar uma nova oportunidade de sermos esse mais!! É para isto e por isto que quero ser: por estes jovens e adolescentes, alguns amigos de longa data e outros que estão apenas a iniciar a caminhada. É por este Deus que valem a pena os sacrifícios, os sorrisos, as lágrimas, o arrependimento, o amor ao próximo (sem mais nada)! É por este Deus e por estes jovens e adolescentes que quero/tenho de ser melhor.

     Tenho noção que é um grande desafio que coloco a mim mesma, mas está na altura!!! As asneiras já foram muitas, o afastamento (maior ou menor) já durou o tempo suficiente 

«Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas obras que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos. » (Carta aos Efésios 2, 10)

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Olhamos o mesmo céu. A lua que brilha para ti é a mesma que me ilumina; as estrelas que vês são as mesmas que eu vejo... Mas são tantos os quilómetros que nos separam!!! Meu amor, estamos tão perto e tão longe!!!
Só me resta sonhar, imagina-te abraçado a mim e, talvez, se sonhar com o coração consiga sentir a tua respiração, o calor e a segurança do teu abraço e, aí, a noite deixa de ser tão fria, tão solitária, tão vazia...

terça-feira, 26 de agosto de 2014

De repente tudo foge ao teu controle e tu dás por ti a desesperar para encontrar uma saída, uma solução que nunca mais chega. Precisas de alguma coisa ou de alguém que te diga o que fazer, com mais experiência de vida do que tu para tratar de certos assuntos; mas, no fundo, ninguém te pode ajudar. A solução está em ti, na tua vontade, nos teus desejos, nos teus sonhos!! E quando voltas a sonhar e a fazer planos para o futuro dás-te conta que a única solução é deixar a vida correr; é viver cada dia como se fosse único, porque é a própria vida que te vai dando as respostas que precisas...

E quando voltas a sonhar tudo se torna possível e até o mais grave dos problemas tem solução e o mais difícil dos obstáculos é ultrapassado.

Nunca nada é exactamente como nós queremos e aquele velho ditado que diz "O que tiver de ser, será" ganha um novo sentido.

Não digo com isto que devemos apenas sobreviver; não!!! É preciso ir à luta, é preciso tomar decisões, é preciso dizer "não" nos momentos certos e dizer "sim" quando tudo nos parece certo! Mas quando foge ao nosso controle não podemos desesperar, temos de acreditar nas voltas da vida. Ela, a vida, encarrega-se sempre de nos mostrar o caminho certo e quando olhámos para trás e percebemos todo aquilo que já conseguimos vencer e ultrapassar sentimos o coração cheio e orgulho em nós próprios; e este sentimento é tão bom, tão verdadeiro e tão natural que nos faz perceber que tudo está no sítio certo; e aí, bem, aí podemos continuar a avançar e, sobretudo, a VIVER!!!

segunda-feira, 30 de junho de 2014

1ª vez

I wish you were here...

É a primeira vez, em 5 anos de doença, que recebo uma má notícia e não estás comigo; e custa tanto!!
Ao longo de todo este tempo aprendeste a ouvir-me (com toda a paciência), sabias quando devias deixar-me chorar abraçada a ti sem dizer nada, soubeste sempre acalmar-me e fazer com que visse as coisas de uma forma mais optimista, tinhas as palavras certas mesmo sabendo que não era isso que eu queria ouvir. Foste amigo, cúmplice, confidente. Foste paciente, positivo, e acabavas sempre por me arrancar um sorriso!
Desta vez não te tenho comigo. Tento falar com outras pessoas mas, por muito que me queiram ajudar, não é a mesma coisa. Hoje, mais do que nunca, fazes-me falta... Preciso do teu abraço, das tuas palavras, do teu calor, da tua sinceridade, do teu conforto. Voltaram a tirar-me o chão e desta vez não tenho a segurança do teu colo.
Enquanto escrevo dou por mim a lembrar a quantidade infinita de vezes que me disseste que tenho que aprender a ultrapassar os meus problemas sozinha, que não posso depender tanto dos outros (de ti); que tenho, e consigo, de arranjar forças dentro de mim para dar a volta por cima... Raios, quase que consigo ouvir a tua voz!! E eu sei o quanto tens razão, como na maior parte das vezes; mas quem não gosta de um abraço e de uma palavra de conforto que sejam como que uma rampa de lançamento para uma atitude mais positiva???
Fazes-me falta; há demasiado tempo que me fazes falta, mas hoje... Caramba, hoje chega a doer a falta que me fazes!!!

sábado, 10 de maio de 2014

Voltas da vida

Muitos se perguntam se é possível uma amizade verdadeira entre um homem e uma mulher que já tiveram uma relação. E por amizade verdadeira refiro-me a tudo o que implica essa verdade. Pois eu posso afirmar que SIM!!
Não será a amizade a melhor base para um namoro?! Claro que é!
Então, depois de se fazer o luto daquilo que nos magoou com o fim da relação, podemos recordar tudo o que nos manteve unidos àquela pessoa. Lembrar tudo o que aprendemos, tudo o que rimos, tudo o que choramos, tudo o que desabafamos; toda a cumplicidade. E essa cumplicidade é a melhor base para uma verdadeira amizade. 
Com o fim de um namoro é normal que as pessoas recomecem, encontrem um outro alguém com quem queiram construir uma relação, uma vida. E é normal que o/a ex aceite esse recomeço, essa nova relação, e deseje que tudo corra bem. Afinal, todos gostamos de ver os nossos amigos felizes!! E quando essa relação acaba é possível ser o ombro amigo do nosso ex-namorado, que agora é ex-namoro de outra???? SIM!!! Porque todos devemos ter tempo, paciência e compreensão pelas dores dos nossos amigos; e podemos tentar ajudá-los a levantar, dure isso o tempo que durar. Como amigos que somos, como cúmplices que ficamos, estaremos sempre dispostos a ouvir, a ajudar, a limpar as lágrimas e a partilhar as novas alegrias!!!
Não tenho muitos amigos, mas aqueles que o são, são a sério. O meu melhor amigo? Sem dúvida que é o meu ex-namorado; e não tenho problema nenhum em admiti-lo! Apesar de todas as críticas, dos olhares reprovadores, da incompreensão. As pessoas não percebem? Paciência!! Nós percebemos e somos sinceros, verdadeiros, cúmplices, Amigos até que haja uma mágoa maior.
Será que os outros estavam à espera que esquecêssemos tudo o que vivemos só porque o namoro não deu certo? Meus senhores e minhas senhoras, foram quase 7 anos, em que muita coisa foi vivida em conjunto. Não nos peçam para esquecer isso. Nunca! Ficará sempre o carinho, a admiração, o desejo de ver bem o outro. «Não é normal», pensam; paciência. Cada um é livre de ser feliz à sua maneira, e esta é a nossa!!!

Maio: mês de Maria, mãe de Jesus; mês do dia da mãe porque é o mês de Maria! Houve muito tempo em que não vivia em pleno o dia da mãe; mas depois tudo muda e hoje é um dia que vivo a sério, que agradeço pela mãe que tenho e que sinto orgulho na mulher que ela é, e que me ensina também a ser! Obrigada mãe!

Mas maio é também o mês que antecede junho! (grande descoberta, dizem vocês) Mas junho é mês de final do 3º período nas escolas; é o mês de final de 2º semestre nas faculdades, e final de semestre significa exames, entrega de trabalhos finais; por isso, até dia 19 de junho não falem muito comigo, ou se arriscarem falar depois não se queixem do mau feitio!!! (eu estou a avisar!)

Continuo numa fase boa, felizmente! Continuo feliz, contrariamente ao desejo de muitos. Sei que, para alguns, esta música já é uma tortura, mas hoje é a que me apetece deixar aqui:


e estes minions são uma ternura!!!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

E foi tão bom matar as saudades que tinha!! Sentir, outra vez, o coração quentinho pela tua presença, pela tua amizade, carinho, paciência e preocupação. Soube-me a pouco, claro... Eu sei, eu sei, tudo o que é bom acaba depressa; mas também foi tão bom saber que estás bem, que estás feliz (voltaram os teus olhinhos sorridentes!!!)!!!

Há duas semanas (mais coisa menos coisa) que estou de férias e cheguei à triste conclusão que não sei estar de férias. Nos primeiros dias fico irritada porque não tenho horários para cumprir, porque não tenho de andar de carro de um lado para o outro, porque não tenho malas para fazer e desfazer no espaço de dois dias. Nestas duas semanas já terminei trabalhos da Faculdade que tenho de entregar só em Junho e o meu despertador continua a tocar exactamente à mesma hora!!! Apesar disto tudo, consigo andar mais calma, desde que tenha alguma coisa para fazer, e os dias correm bem. A presença do Sol e do calor claro que ajudam e o facto de não ter que escolher tanta roupa facilita os dilemas matinais!!!
Quando me dou ao luxo de parar, sinto que estou feliz e aqueles que estão à minha volta também e isso é tão, tão bom!! Prova disso é que hoje vão ser mais de 20 a jantar cá em casa, todos casais amigos dos meus pais (e meus também!) e a animação vai ser garantida!!! Vou andar toda a tarde ocupada com decorações e a disposição das mesas e dos lugares. O jantar é por conta da minha mãe, ela é que é transmontana e especialista em pratos tipicamente transmontanos (não é por ser minha mãe, mas ela cozinha MESMO BEM!!!).

Antes de começar toda a agitação lembrei-me deste clássico, que me deixa sempre com um sorriso e um sonho novo:

 http://www.youtube.com/watch?v=uxbMW9xhX8Q

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Hoje...

Hoje sinto saudades vossas. Por vários (e diferentes) motivos e momentos que marcaram a minha vida e chegaram mesmo a modificá-la.
Hoje, depois de vos perder a todos, sinto que a minha vida parou. Os meus dias são passados entre casa e o trabalho e, mesmo quando estou em casa, estou ou a trabalhar ou a estudar. E acreditem, há dias em que nem chego a sair de casa (nem sequer a tirar o pijama!!).
Eu sei que só eu posso modificar esta situação e ganhar um novo entusiasmo para a vida. Mas com a vossa partida eu fiquei sem (importantes) pedacinhos de mim e a vossa ausência ainda me custa tanto a aceitar e a ultrapassar.
Há muito tempo que me fechei no meu mundo, sem querer sair e sem deixar que ninguém de novo entre. Não posso dizer que não seja feliz, porque sou, e muito! Mas há dias em que a saudade fala mais alto e há situações do dia-a-dia que me fazem lembrar de vocês e apetece-me ligar, mandar uma sms ou ir visitar-vos... depois, lembro-me que não posso (pelo menos não da maneira que gostaria) e as lágrimas pedem para correr.

Hoje sinto muitas, muitas, muitas saudades vossas. Hoje sinto falta dos nossos sorrisos, das nossas conversas, do vosso colo, dos vossos mimos; mas hoje também sinto (por breves instantes) que o melhor que posso fazer por mim própria é deixar-vos partir, sem que isso queira dizer que vos esqueci...
E eu prometo que vou tentar; mas por hoje vou continuar a olhar para as vossas fotografias... Só hoje...

sábado, 22 de março de 2014

Tardes

Há muito que não tinha uma tarde de sábado como a de hoje (tão boa!!). 
Apesar de ter passado uma noite terrível, acho que comi alguma coisa que me fez mal ou então fui atacada por algum vírus, a manhã também não foi muito melhor. Ainda tentei trabalhar alguma coisa, mas foi-me completamente impossível (!) e, por isso, passei a maior parte do tempo na cama. Assim, depois de almoço (ainda de pijama vestido) tapei-me com duas mantas (sim, estava frio para isso), estiquei-me no sofá com o computador à frente e lá tratei de adiantar o trabalho de Ética. Mas o melhor da tarde foi mesmo a companhia: o meu mano!!! Também ele tapado com uma manta (nunca foi tão friorento como eu) e o computador apoiado nas pernas, primeiro para ver um jogo de futebol e depois também para trabalhar; lá estivemos os dois toda a tarde entre silêncios, trabalhos, gargalhas e conversas sem sentido, e séries.
Apesar de estar incomodada com a má disposição foi uma das melhores tardes que tive desde há muito, muito tempo!!!
É bom ter tardes assim... ah, e a noite vai pelo mesmo caminho, pelo menos até ele sair para ir ter com os amigos (afinal é sábado!!!).

terça-feira, 11 de março de 2014

Há 5 anos atrás

Lembro-me tão bem do dia de hoje no ano de 2009; do antes e do depois (que ainda continua).

Há um ano que tinha começado a fazer todo o tipo de exames e análises. Antes disso já tinha ficado quase sem andar algumas vezes e já não me lembro quando tinham começado as dores por todo o corpo. 
Entre 2008 e 2009 fiz Raios-X por todo o corpo, fiz TAC´s, Ressonâncias Magnéticas, análises (muitas análises) e isto tudo entre Lamego e Viseu.
Felizmente calhou-me o melhor médico que conheci até hoje; muito atencioso, divertido e, principalmente, com um vocabulário simples e sincero! 
Lembro das palavras exactas que me disse: "Tal como suspeitava desde o início, tens Fibromialgia!". Nunca tinha ouvido falar desta doença, não fazia a menor ideia do que é que ele estava a falar, mas pela expressão que tinha, percebi que era coisa séria. Explicou-me tudo ao pormenor, respondeu a todas as minhas dúvidas e, depois, pediu para chamar o meu pai. Falou com ele, explicou novamente tudo ao pormenor e tirou-lhe todas as dúvidas. Passou receitas, muitas receitas e combinámos nova consulta para Setembro desse mesmo ano.

Na viagem de regresso para Lamego eu vinha lavada em lágrimas e o meu pai não vinha muito melhor. Não dissemos uma única palavra durante todo o caminho. 
Quando chegámos a casa havia a dolorosa tarefa de contar à minha mãe e ao meu irmão. Expliquei-lhes tudo ao pormenor e respondi a todas as dúvidas que tinham. Percebi pelos seus olhares que teria sempre todo o apoio do mundo. Depois fui para o meu quarto pesquisar mais coisas na Internet (a pior coisa que se deve fazer no que toca a doenças!!!). À noite decidi ir ter com o meu grupo de amigos de longa data; precisava de desabafar com alguém de fora de casa. Fui ter ao café e estavam lá todos, sentei-me e contei o meu diagnóstico. Expliquei-lhes tudo ao pormenor e respondi a todas as dúvidas que tinham. No final, todos se levantaram da mesa onde estávamos e foram-se sentar noutra mesa. Eu fui atrás deles e perguntei o que se passava. Eles não me explicaram nada ao pormenor, nem me tiraram qualquer dúvida, apenas disseram que, como eu já não podia acompanhar o ritmo deles, já não podia pertencer mais ao grupo de amigos!!!
Nesse instante fiquei sem chão! Umas horas antes tinham-me diagnosticado uma doença sem qualquer tipo de cura e que me ia acompanhar para toda a vida e, no momento que mais precisava, tinha ficado sem amigos, completamente sozinha... Senti-me abandonada, traída, estúpida, diferente, anormal... Queria que tudo não passasse de um engano, mas não passava. Tive que me adaptar a novas rotinas, à medicação e ao facto de estar sozinha... tudo ao mesmo tempo!

Hoje, passados 5 anos há coisas que ainda me magoam. Já aceitei completamente a doença e já me adaptei às novas rotinas e à medicação diária, mas continuo praticamente sozinha, sem amigos disponíveis para me ouvir e, porque não, tratar de mim. Passo os dias entre o trabalho e a minha casa (e é bom chegar a casa porque tenho lá os meus pais e o meu irmão, aquele apoio incondicional!!!), mas não tenho mais nada nem mais ninguém...
Por culpa minha?! Talvez um pouco; mas não só.... Tenho consciência de que não sou uma pessoa fácil, tenho um feitio muito complicado e o meu ritmo de vida é completamente diferente de um outro jovem de 27 anos e, por isso, sei que não é fácil lidar comigo e com a minha doença; mas acho que não sou assim tão má companhia, não me tornei numa pessoa assim tão "detestável" ao ponto de ninguém se aproximar de mim e construir uma verdadeira amizade... (ou será que sim???).

Há 5 anos atrás a minha vida mudou completamente

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sorrisos... :)

Contrariamente à grande maioria das pessoas, eu gosto da segunda-feira! Posso até não descansar durante o fim de semana, mas as segundas-feiras sabem-me a um recomeço, a um novo início de um ciclo a que já estou habituada e no qual me sinto confortável!
Eu tenho esta mania: de ser do contra. Há dias em que consigo pôr tudo e todos em causa, outros em que me apetece contrariar quem me aparece à frente só «porque sim».  
Mas calma, hoje não é um desses dias, hoje é um dia dos bons e não só porque é segunda-feira! Hoje sinto-me relativamente sem dores, sinto-me bem comigo mesma e com os outros, as aulas de EMRC estão a correr bem; isto é, tenho tudo para manter o sorriso no rosto!!
Se é fácil? Todos sabemos que não. 
*Os dias cinzentos teimam em continuar, o frio, a chuva, o vento parece que querem mesmo obrigar-nos a andar tristes e sem vontade, mas temos que ver o lado positivo destes dias: podemos chegar a casa, acender a lareira, e ficar enrolados numa mantinha (mesmo que seja a trabalhar!). 
*Também não é fácil porque o saldo da conta bancária está sempre, sempre a baixar; mas, pelo menos, temos um ordenado ao final do mês que ainda nos permite fazer algumas asneiras e ter uma vida minimamente estável.  
*Todos os dias temos amigos que traem a nossa confiança, mas depois temos os outros (os verdadeiros) que nos oferecem, a qualquer hora do dia (ou da noite) um ombro para chorar, um abraço forte e nos dizem exactamente as palavras que precisamos ouvir.
*E a família?? Não nos podemos NUNCA esquecer que a família é, e será sempre, aquele porto de abrigo para onde podemos sempre voltar!

Por tudo isto, e por muito, muito mais, temos a OBRIGAÇÃO de nos sentirmos uns sortudos! É verdade que todos temos o direito aos nossos dias maus, em que nos sentimos em baixo; mas antes de começarmos a choramingar pela vida que temos, vamos fazer o esforço para pensarmos em tudo isto e chegar à linda conclusão que nada é assim tão mau!

Uma boa semana a todos!!!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Deixando a vida me levar

"Um dia, alguém fará das tripas coração, por ti

Um dia vais-te sentar, de olhos postos no vazio, e vais relembrar todos os momentos que te trouxeram até aqui. Vais lembrar o primeiro pôr do sol que viste com atenção, o primeiro amanhecer ao lado de alguém que amavas. Vais-te lembrar das gargalhadas nos dias quentes de Verão, dos filmes das tardes de Domingo, durante os dias chuvosos de Inverno. Vais-te recordar das batalhas travadas. Das guerras que venceste e das guerras em que saíste vencida. Um dia alguém te irá dizer novamente que te ama. Vais ficar de pé atrás. Vais pensar duas vezes. Vais-te lembrar do dia em que tudo aquilo que podia dar certo não deu. Vais-te lembrar do último momento em que o viste. As lágrimas choradas. As súplicas abafadas “fica, não vás”, mas ele avançava até desaparecer, e tu, muda, continuavas “fica, não vás”. Ele foi e ficaste tu e o teu coração estilhaçado por todos os lugares em que foram felizes. Mas a vida avança. Tu, como todos nós, avanças com ela. E eventualmente alguém disparará novamente um “amo-te” na tua direcção. Tu tentarás desviar-te porque o teu coração ainda guarda as chagas de feridas anteriores. Desviar-te-ás até ele desistir, assumindo que, de facto, ele desistirá. Se ele te merecer não desistirá. Continuará a dizer “amo-te”. Dirá cem vezes, mil se realmente for necessário. E elaborará “amo tudo em ti, não só o que faz sentido, não só o que me mostras, amo tudo em ti, mesmo aquilo que não compreendo, mesmo aquilo que ainda não descobri, amo tudo em ti.”. Tu sorrirás. Começarás a ceder porque o coração quer. As chagas deixarão de fazer sentido e serão apenas recordações do caminho que te trouxe até aqui. Um dia alguém te irá dizer que tu não és apenas a sortuda que ganhou na lotaria do amor, tu és merecedora desse amor.
Um dia, alguém fará das tripas coração, por ti.
Um dia ela irá sobressair no meio da multidão. Olharás para ela, como se o resto do mundo não existisse. Sentirás um sorvedouro miudinho no peito. Esquecerás os teus amigos e as conversas de café. Sentirás uma vontade sufocante de dizer esse “amo-te” que tens guardado no peito. Terás tremores por todo o corpo. Levantar-te-ás do teu lugar e irás ter com ela. Não lhe dirás “olá, amo-te” e nada daquilo que digas te parecerá correcto. Ela olhar-te-á com algum desdém. Tu não desistirás. Passarás noites a sonhar com ela. Farás trinta por uma linha para conseguires o número de telemóvel dela. Não desistirás. Tens esse “amo-te” guardado há muito tempo. Agora percebes porquê. Depois de tantos namoricos casuais, de tantos amores de bolso: ei-la. Ela que te tirou o fôlego. Ela que parece feita de estrelas. Ela que te faz meter tudo em causa. Ela. Queres soltar esse “amo-te, fica comigo”. Só ela merece esse “amo-te, fica comigo”. Os teus amigos gozar-te-ão. Serás uma espécie rara no meio deles. Mas nada disso te incomodará. Por ela farás das tripas coração.
Um dia vocês relembrarão esse dia em que tudo mudou. Agora são mais que dois desconhecidos: são namorados, amantes, companheiros de armas, parceiros de crimes de cabeceira. Hoje são vocês os dois contra o mundo. E o mundo ajoelhou-se e rendeu-se perante vós."

Parece escrito para mim; para me dar forças para voltar a acreditar... E eu quero tanto voltar a acreditar, quero tanto voltar a sorrir e sentir que já mais nada me faz falta, que tudo está no seu devido lugar.
Vou deixar levar-me pelo dia-a-dia, mas o sentimento de ansiedade por estes dias é inevitável...

(texto retirado daqui: http://pedrodrigues.blogspot.pt/) 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Desabafo...

Há dias assim... Em que não é só por causa do mau tempo que uma pessoa se sente mais triste, mais desanimada.
Depois do stresse dos exames do 1º semestre, as coisas deviam acalmar; mas não é bem assim.
As aulas do 2º semestre começam hoje e as de EMRC não tiveram pausa... e eu que precisava tanto de descansar um bocadinho! Sem darmos conta já há apontamentos das aulas para tirar, já há textos para ler, já há trabalhos em que pensar e uma pessoa não é de ferro.
Este ritmo alucinante é bom, por um lado, porque não me deixa pensar em coisas que não devo e não me deixa lembrar das saudades que já sinto por saber que o meu melhor amigo já está tão, tão longe (são, mais ou menos, 1.296,79 Km!!!); mas por outro lado é terrível para as minhas dores. Hoje têm sido mais do que muitas; quase insuportáveis! É verdade que já há uns dias que tenho sentido mais dores ao final do dia; adormecer tem sido uma luta, porque primeiro que a medicação faça efeito ainda passo um pequeno tormento! Mas hoje, desde que me levantei, que sinto dores por todo o corpo!! Só me apetece ficar quieta no meu canto, deitada sem barulho e sem ninguém a fazer perguntas. Apetece-me usar e abusar da medicação que tenho disponível para que estas dores acalmem de uma vez por todas!!! Não imaginam o que isto é: estar quieta e sentir que dói aqui e acolá; caminhar um bocadinho e ter que parar porque os joelhos e as ancas já não aguentam mais; querer conversar com os amigos por sms ou pelo chat e não aguentar muito tempo seguido a escrever porque os dedos das mãos começam a "bloquear". E ter que passar isto tudo sozinha, não ter um abraço sentido, uma palavra de conforto... 
Não gosto muito de me queixar, detesto que me olhem como a coitadinha que está doente (e sempre vai estar) mas hoje tinha que ter este desabafo, hoje tinha que "falar" neste meu espaço...

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Missão cumprida (antes do adeus)

Com o fim de Janeiro a aproximar-se, acabam também os exames de final de semestre na faculdade. Caramba, que isto de estudar e trabalhar ao mesmo tempo não é mesmo nada, nada fácil!!! Foram 29 dias e 28 noites a preparar aulas para os meus pimpolhos, a estudar para um exame atrás do outro e, ainda, a tentar ter alguma vida social! Foram 29 dias e 28 noites de muito stresse, de muito cansaço; principalmente tendo em conta que a maior parte destas noites eram muito mal dormidas. O cansaço foi-se acumulando e as dores associadas à fibromialgia iam-se descontrolando. Algumas vezes quase que pareciam impossíveis de suportar, mas, sem "incomodar" ninguém tudo acabou por correr bem; hoje foi o último exame e eu sobrevivi!!! Hoje a noite vai ser de descanso e o dia de amanhã também (todinho!!!).
O problema é que estes próximas dias também são sinónimo de despedida... E quem gosta de dizer adeus? Eu não!! Detesto despedidas e pensar que são definitivas. Principalmente neste caso. Foram muitos momentos, muitos sorrisos, muitos abraços, muitas músicas, muitos lugares. É uma cumplicidade construída ao longo de mais de 7 anos, com tudo isto e muito mais, que agora vai ter que (sobre)viver com a chatice da distância e com a dor da saudade. Embora saiba (ou tenha essa esperança) de ser o melhor para ele, é (mais um) pedacinho de mim que se vai. As recordações ficam, as fotos, as músicas, os sítios vão sempre conseguir arrancar-me um sorriso e, quer seja um dia mais agitado ou mais calmo, vou estar sempre a torcer para que tudo esteja a correr bem lá longe.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Regras da sensatez

http://www.youtube.com/watch?v=teszpfZVeBE

Sempre gostei muito de música, e nunca me limitei a apenas um artista ou género musical; gosto de boa música, esteja sozinha ou acompanhada, a conduzir enquanto revejo as aulas que vou dar ou enquanto faço as (intermináveis) viagens até Fátima. 

Também sempre tive muito o hábito de associar músicas (sim, às vezes mais do que uma) a pessoas, a locais ou a momentos; aliás, acho que a grande maioria das pessoas o faz.

Hoje alguém me lembrou desta música do nosso Rui Veloso. Uma simples sms fez com que, para além de me lembrar da música, ficasse durante uns minutos a pensar na sua letra. 

Será assim tão insensato voltar aos locais (ou às pessoas) onde já fomos felizes? Será que esse regresso vai estragar todas as boas recordações? Ou não será esse regresso uma oportunidade para criar novos momentos bons e novas boas recordações?

Eu, confesso, já voltei para pessoas que achava bem arrumadinhas no passado e as recordações que ficaram não foram assim tão más. Posso até dizer que esse regresso me ajudou a crescer ainda mais e a ser uma pessoa um pouquinho melhor!

E também regresso, várias vezes durante o ano, a um dos locais onde já fui muito, muito feliz... e continuo a ser! De cada vez que lá chego sinto-me a renascer, a ganhar uma nova energia e um novo sorriso no rosto; e de cada vez que de lá regresso trago sempre comigo lembranças que me aquecem e enchem o coração!!

Sou daquele tipo de pessoas que dá sempre uma segunda oportunidade (e outra, e outra e ainda mais outra!!) aos outros, porque acredito que todos podemos mudar a nossa maneira de ser, todos podemos moldar os nossos comportamentos de modo a que consigamos viver melhor uns com os outros. Mas também sou daquele tipo de pessoa que acha que, a partir do momento que assumo o meu erro e peço as devidas desculpas, devo ser recebida de braços (semi)abertos. 

Por isso, por mais que goste das letras do Carlos T, sempre tão bem cantadas pelo Rui Veloso, não consigo concordar totalmente com estas "Regras da sensatez"; acho que podemos (quase sempre) voltar a encontrar a felicidade onde um dia a deixámos!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Depois....

É verdade, já passou o Natal e este é já o segundo dia do novo ano!!!

Engraçado como passamos tanto tempo à espera de uma data ou de um momento especial e quando chegam passam sempre a voar!!!

Nunca gostei muito do Natal, confesso! E não gosto porque sempre vi o Natal ser festejado pelos motivos "errados". Não digo que seja errado querer juntar a família, ou dar um miminho àquela pessoa especial, não é isso; o problema é que andámos sempre tão preocupados com essas outras coisas que envolvem o Natal que nos esquecemos do seu verdadeiro significado: o nascimento do Menino Jesus! Sabemos que devemos dedicar as quatro semanas que antecedem o Natal (o Advento) a preparar-nos para a chegada desse Menino tão especial, mas a cada dia que passa adiamos essa "tarefa" sempre para o dia seguinte porque naquele dia temos que comprar mais uma prenda, ou marcar vez no cabeleireiro para fazer aquele penteado que vimos na revista enquanto tomávamos café; e durante essas quatro semanas todas estas coisas se tornam mais importantes do que o verdadeiro significado do Natal. 
Este ano, e pelos mais variados motivos, o Natal foi diferente. Sei que também tive momentos de distracção durante as semanas do Advento, e pensei em mil e uma outras coisas que não a minha preparação para receber o Menino Jesus; mas os últimos dias foram diferentes: parei o ritmo alucinante dos estudos e do trabalho, toda a minha rotina foi alterada e pensei muito, e pedi desculpa pelos erros cometidos, e reflecti sobre a melhor maneira de me tornar uma pessoa diferente. Talvez por tudo isto, e por incrível que pareça, posso dizer que este ano gostei do Natal!

Depois do Natal começamos a pensar na noite da Passagem de Ano. Escolhemos roupa nova, vemos onde vão acontecer as melhores festas, combinamos tudo ao pormenor, e lá vamos nós para uma noite de exageros e promessas! Tal como o Natal, este ano a minha noite de Passagem de Ano foi diferente; nem melhor, nem pior, apenas diferente! Mais caseira, mais contida... E também gostei; por isso, obrigada àqueles que comigo entraram neste ano de 2014!!!

E agora que já passou o Natal e já entramos num novo ano, chegou a altura de repor energias e ganhar coragem para o 2º período que está quase a chegar e para a época de exames que está mesmo aí à porta!!! 

Um bom ano de 2014 para todos!!!!