segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sorrisos... :)

Contrariamente à grande maioria das pessoas, eu gosto da segunda-feira! Posso até não descansar durante o fim de semana, mas as segundas-feiras sabem-me a um recomeço, a um novo início de um ciclo a que já estou habituada e no qual me sinto confortável!
Eu tenho esta mania: de ser do contra. Há dias em que consigo pôr tudo e todos em causa, outros em que me apetece contrariar quem me aparece à frente só «porque sim».  
Mas calma, hoje não é um desses dias, hoje é um dia dos bons e não só porque é segunda-feira! Hoje sinto-me relativamente sem dores, sinto-me bem comigo mesma e com os outros, as aulas de EMRC estão a correr bem; isto é, tenho tudo para manter o sorriso no rosto!!
Se é fácil? Todos sabemos que não. 
*Os dias cinzentos teimam em continuar, o frio, a chuva, o vento parece que querem mesmo obrigar-nos a andar tristes e sem vontade, mas temos que ver o lado positivo destes dias: podemos chegar a casa, acender a lareira, e ficar enrolados numa mantinha (mesmo que seja a trabalhar!). 
*Também não é fácil porque o saldo da conta bancária está sempre, sempre a baixar; mas, pelo menos, temos um ordenado ao final do mês que ainda nos permite fazer algumas asneiras e ter uma vida minimamente estável.  
*Todos os dias temos amigos que traem a nossa confiança, mas depois temos os outros (os verdadeiros) que nos oferecem, a qualquer hora do dia (ou da noite) um ombro para chorar, um abraço forte e nos dizem exactamente as palavras que precisamos ouvir.
*E a família?? Não nos podemos NUNCA esquecer que a família é, e será sempre, aquele porto de abrigo para onde podemos sempre voltar!

Por tudo isto, e por muito, muito mais, temos a OBRIGAÇÃO de nos sentirmos uns sortudos! É verdade que todos temos o direito aos nossos dias maus, em que nos sentimos em baixo; mas antes de começarmos a choramingar pela vida que temos, vamos fazer o esforço para pensarmos em tudo isto e chegar à linda conclusão que nada é assim tão mau!

Uma boa semana a todos!!!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Deixando a vida me levar

"Um dia, alguém fará das tripas coração, por ti

Um dia vais-te sentar, de olhos postos no vazio, e vais relembrar todos os momentos que te trouxeram até aqui. Vais lembrar o primeiro pôr do sol que viste com atenção, o primeiro amanhecer ao lado de alguém que amavas. Vais-te lembrar das gargalhadas nos dias quentes de Verão, dos filmes das tardes de Domingo, durante os dias chuvosos de Inverno. Vais-te recordar das batalhas travadas. Das guerras que venceste e das guerras em que saíste vencida. Um dia alguém te irá dizer novamente que te ama. Vais ficar de pé atrás. Vais pensar duas vezes. Vais-te lembrar do dia em que tudo aquilo que podia dar certo não deu. Vais-te lembrar do último momento em que o viste. As lágrimas choradas. As súplicas abafadas “fica, não vás”, mas ele avançava até desaparecer, e tu, muda, continuavas “fica, não vás”. Ele foi e ficaste tu e o teu coração estilhaçado por todos os lugares em que foram felizes. Mas a vida avança. Tu, como todos nós, avanças com ela. E eventualmente alguém disparará novamente um “amo-te” na tua direcção. Tu tentarás desviar-te porque o teu coração ainda guarda as chagas de feridas anteriores. Desviar-te-ás até ele desistir, assumindo que, de facto, ele desistirá. Se ele te merecer não desistirá. Continuará a dizer “amo-te”. Dirá cem vezes, mil se realmente for necessário. E elaborará “amo tudo em ti, não só o que faz sentido, não só o que me mostras, amo tudo em ti, mesmo aquilo que não compreendo, mesmo aquilo que ainda não descobri, amo tudo em ti.”. Tu sorrirás. Começarás a ceder porque o coração quer. As chagas deixarão de fazer sentido e serão apenas recordações do caminho que te trouxe até aqui. Um dia alguém te irá dizer que tu não és apenas a sortuda que ganhou na lotaria do amor, tu és merecedora desse amor.
Um dia, alguém fará das tripas coração, por ti.
Um dia ela irá sobressair no meio da multidão. Olharás para ela, como se o resto do mundo não existisse. Sentirás um sorvedouro miudinho no peito. Esquecerás os teus amigos e as conversas de café. Sentirás uma vontade sufocante de dizer esse “amo-te” que tens guardado no peito. Terás tremores por todo o corpo. Levantar-te-ás do teu lugar e irás ter com ela. Não lhe dirás “olá, amo-te” e nada daquilo que digas te parecerá correcto. Ela olhar-te-á com algum desdém. Tu não desistirás. Passarás noites a sonhar com ela. Farás trinta por uma linha para conseguires o número de telemóvel dela. Não desistirás. Tens esse “amo-te” guardado há muito tempo. Agora percebes porquê. Depois de tantos namoricos casuais, de tantos amores de bolso: ei-la. Ela que te tirou o fôlego. Ela que parece feita de estrelas. Ela que te faz meter tudo em causa. Ela. Queres soltar esse “amo-te, fica comigo”. Só ela merece esse “amo-te, fica comigo”. Os teus amigos gozar-te-ão. Serás uma espécie rara no meio deles. Mas nada disso te incomodará. Por ela farás das tripas coração.
Um dia vocês relembrarão esse dia em que tudo mudou. Agora são mais que dois desconhecidos: são namorados, amantes, companheiros de armas, parceiros de crimes de cabeceira. Hoje são vocês os dois contra o mundo. E o mundo ajoelhou-se e rendeu-se perante vós."

Parece escrito para mim; para me dar forças para voltar a acreditar... E eu quero tanto voltar a acreditar, quero tanto voltar a sorrir e sentir que já mais nada me faz falta, que tudo está no seu devido lugar.
Vou deixar levar-me pelo dia-a-dia, mas o sentimento de ansiedade por estes dias é inevitável...

(texto retirado daqui: http://pedrodrigues.blogspot.pt/) 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Desabafo...

Há dias assim... Em que não é só por causa do mau tempo que uma pessoa se sente mais triste, mais desanimada.
Depois do stresse dos exames do 1º semestre, as coisas deviam acalmar; mas não é bem assim.
As aulas do 2º semestre começam hoje e as de EMRC não tiveram pausa... e eu que precisava tanto de descansar um bocadinho! Sem darmos conta já há apontamentos das aulas para tirar, já há textos para ler, já há trabalhos em que pensar e uma pessoa não é de ferro.
Este ritmo alucinante é bom, por um lado, porque não me deixa pensar em coisas que não devo e não me deixa lembrar das saudades que já sinto por saber que o meu melhor amigo já está tão, tão longe (são, mais ou menos, 1.296,79 Km!!!); mas por outro lado é terrível para as minhas dores. Hoje têm sido mais do que muitas; quase insuportáveis! É verdade que já há uns dias que tenho sentido mais dores ao final do dia; adormecer tem sido uma luta, porque primeiro que a medicação faça efeito ainda passo um pequeno tormento! Mas hoje, desde que me levantei, que sinto dores por todo o corpo!! Só me apetece ficar quieta no meu canto, deitada sem barulho e sem ninguém a fazer perguntas. Apetece-me usar e abusar da medicação que tenho disponível para que estas dores acalmem de uma vez por todas!!! Não imaginam o que isto é: estar quieta e sentir que dói aqui e acolá; caminhar um bocadinho e ter que parar porque os joelhos e as ancas já não aguentam mais; querer conversar com os amigos por sms ou pelo chat e não aguentar muito tempo seguido a escrever porque os dedos das mãos começam a "bloquear". E ter que passar isto tudo sozinha, não ter um abraço sentido, uma palavra de conforto... 
Não gosto muito de me queixar, detesto que me olhem como a coitadinha que está doente (e sempre vai estar) mas hoje tinha que ter este desabafo, hoje tinha que "falar" neste meu espaço...