quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Verdade a qualquer custo?

Fiz uma grande asneira; cometi um erro de forma consciente, que podia e devia ter evitado a qualquer custo!

Decidi contar a verdade, pois havia uma terceira pessoa envolvida que merecia saber o que tinha acontecido, que tinha todo o direito de saber a verdade.

A pessoa com quem cometi esse erro continua a mentir; a terceira pessoa envolvida não acredita em mim, diz-me que eu tive um qualquer objectivo macabro por estar a contar o que aconteceu. Não aceita que seja a outra pessoa que esteja a mentir e até me acha uma pessoa doente a nível psicológico. Não aceita a verdade que, eu tenho a certeza, está do meu lado.

Isto faz-me pensar em variadas coisas que me incomodam verdadeiramente.

Sempre fui educada para dizer a verdade, pois esse é o caminho mais correcto, e foi por causa desta educação que decidi contar a verdade. É certo que a educação que recebi devia ter evitado que eu cometesse o erro que cometi e para isso não há outra desculpa que não seja a estupidez natural do ser humano.

Mas também me faz pensar o quanto o ser humano não está preparado para a realidade, para a verdade, preferindo continuar a viver numa mentira, numa realidade que idealizou mas que não existe verdadeiramente.

Faz-me pensar se, realmente, devemos dizer a verdade a qualquer custo. Porque, como neste caso, as pessoas podem não acreditar e somos apelidadas de malucas, mentirosas, intriguistas e outras coisas tais que possam passar pela cabeça dos outros.

É certo que a verdade, muitas vezes, nos magoa porque serve de um abre olhos para a realidade e em relação às pessoas que nos rodeiam; mas será preferível continuar a viver enganada, na tal realidade que idealizamos e que só existe no nosso imaginário de mundo perfeito?

É complicado perceber o ser humano, cada vez mais.

Apesar disto tudo, sinto-me bem com o facto de ter dito a verdade, por mais duro que tenha sido, por mais que não acreditem em mim, me ameacem e me acusem de ter vários problemas psicológicos.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

«Não tenhais medo»... de dizer!!!

Será que um simples «bom-dia» nos tira algum pedaço?? Ou um «gosto de ti» nos rouba um bocado do amor que dizemos sentir??

Hoje, pergunto-me, porque nos custa tanto dizer aquilo que pensamos, ou sentimos, àqueles que fazem parte de nós. É certo que as atitudes são importantes, e muitas vezes são aquelas que mais ficam guardadas na nossa memória; mas, caramba, acordar com um «bom-dia» muda logo o nosso despertar para o mundo e para mais um dia (e não me digam que nunca o experimentaram!!!).
Se somos amigos de alguém, no verdadeiro sentido da amizade, qual é o problema de o verbalizar de vez em quando?

O meu professor de Antropologia Teológica diz tantas e tantas vezes que devemos «empalavrar» os nossos sentimentos e os nossos sentidos mais vezes ao longo do dia; e eu não poderia concordar mais com esta ideia. É bom sentir, mas é muito mais gratificante fazer sentir.
Se pensarmos bem, quem somos nós sem os outros?? Desde o momento que somos concebidos somos também relação com o outro O facto de nos darmos ao outro é o que faz de nós pessoas em plenitude. A vida conquista-se na dádiva e não no individualismo! 

Ninguém é alguém sozinho, não tenhamos dúvidas disto!






terça-feira, 11 de novembro de 2014

Hoje é impossível não me lembrar de ti! 

Damn (!!!), o coração ainda dispara e fica a 100 à hora quando me lembro de todos os teus dias que passámos juntos ao longo destes 7 anos. Aliás, hoje seria o 7º aniversário que passaríamos juntos, mas o destino (?), os sonhos (?), as ambições (?) levaram-nos para longe um do outro.

Sempre fomos complicados de perceber, pelo menos é que os outros dizem! Mas nós, só nós, (quase) sempre nos entendemos. Não posso dizer que fizemos mal um ao outro, estaria a ser injusta contigo! Fiz-te mal, mas sei que também houve momentos em que te fiz bem e sorriste do meu lado. 
Hoje queria estar contigo, daqui a 5 dias queria que estivesses comigo... Fazes-me falta e sei que sabes disso melhor do que ninguém; e fazes-me falta por diversos motivos que agora não interessam nada. Basta dizer que me fazes falta e tu percebes. 

Hoje era o dia em que te "cravava" o café, em que te dizia que estás mesmo a ficar velho; mas não posso, ou melhor, sem ti do meu lado não tem tanta piada!!! Também sei o que me respondias quando te provocava desta maneira e eu ria-me para ti, talvez começasse a corar, e mudava de assunto porque me tinhas "atirado à cara" a mais pura das verdades e contra factos não há argumentos.

Fazes-me falta, mas sei e desejo todos os dias que estejas bem! Podemos já não falar todos os dias, e isso talvez seja sinal que estejas a criar raízes por aí; mas sei e desejo todos os dias que a nossa amizade (aquela amizade séria e verdadeira que todos acham estranha) se mantenha e (des)espero pelo dia que voltes, só por um bocadinho, só para um braço e uma conversa até de madrugada; só porque me fazes falta e me marcaste que nem tatuagem definitiva!!

Fazes-me falta, mas quero-te aí, bem onde estás, desde que estejas feliz!!

Feliz aniversário reles!!!